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Já em Lisboa, para além de “gostar de andar de forma descontraída, sem destino, olhar em volta, perder-me e sentar-me no parque”, revê-se nas pessoas que foi conhecendo. E tenta explicar. “Sei que é um lugar-comum mas aqui sinto que existe uma ligação com uma série de dimensões emocionais que partilho. Por exemplo, a melancolia. Aqui percebem que a melancolia não é sinónimo de tristeza, mas sim de contacto com as nossas emoções no sentido mais profundo. Acho os portugueses emocionalmente inteligentes e satisfaz-me que possam transmitir-me que a minha música tem qualquer coisa dessa melancolia. Uma melancolia, digamos assim, feliz.”
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Mike Milosh (Rhye), entrevista por Vítor Belanciano. In Ípsilon: https://www.publico.pt/2018/01/26/culturaipsilon/entrevista/rhye-acho-os-portugueses-emocionalmente-inteligentes-1800579